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CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DA ZONA DE CISALHAMENTO CURITIBA (ZCC), PORÇÃO MERIDIONAL DO CINTURÃO RIBEIRA

Fernanda Micheli Gonçalves, Eduardo Salamuni, Michelangelo Tissi Baldin,Dina Cabrita

Boletim Paranaense de Geociências(2024)

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摘要
Este trabalho objetiva a caracterização tectono-estrutural da Zona de Cisalhamento Curitiba (ZCC), uma das estruturas regionais inseridas no sistema de cisalhamento transcorrente de direção ENE que corta rochas pré-cambrianas no sudeste e sul do Brasil. Localizada entre o Planalto de Curitiba e a divisa com o Estado de São Paulo, corresponde, em macroescala, a uma expressão regional de 100 km de extensão, com direção geral N40-60E e traçado sinuoso. A noroeste, a estrutura demarca a Formação Capiru de baixo grau metamórfico, e a sudeste, as rochas gnáissico-migmatíticas do Complexo Atuba. O levantamento de dados multiescala, como descrições de campo, análise petrográfica, estudo deformacional dos tectonitos, assim como dados geofísicos, contribuíram para a discussão sobre a evolução dos processos e regimes tectônicos regionais, que colocaram em contato domínios estruturais e metamórficos distintos. Em campo, a ZCC é discreta, e sua zona de influência é representada por uma faixa de deformação heterogênea, de largura irregular, da ordem de centenas de metros, porém de espessura indeterminada. O espaço compreendido fora da área de influência da ZCC mostra que os migmatitos paleoproterozoicos do Complexo Atuba são formados pelo bandamento composicional, e que a Formação Capiru compõe litotipos ligados aos cavalgamentos de médio a baixo ângulo de mergulho (Sistema de Cavalgamento Açungui) e a grandes dobramentos vinculados ao cisalhamento puro (Sistema de Dobramento Apiaí), ocorridos no Ciclo Brasiliano II (670-530Ma). Durante o Ciclo Brasiliano II e III (580-490 Ma) ocorreu a superimposição da deformação anterior por uma tectônica provavelmente transcorrente-transpressiva e cronocorrelata ao momento de maior atividade do Sistema Transcorrente Lancinha (STL). Esse regime provocou um conjunto de estruturas de mergulhos médios a altos, cuja deformação em profundidade é de natureza dúctil, com geração de protomilonitos e milonitos, e em superfície é de caráter rúptil, com formação de falhas métricas a decamétricas, brechas de falhas preenchidas por enxames de veios de quartzo, gouges, protocataclasitos e cataclasitos, além de microfraturamento e, localmente, feições de fluxo cataclástico. Como marcadores cinemáticos e da superposição dos eventos tectônicos encontram-se, em sua fase dúctil, sigmoides, estruturas S-C, clivagem oblíqua e sombras de pressão com movimentação sinistral; bem como estrias de falha subhorizontais dextrais, da fase rúptil.
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