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在清言上使用

Epidemiologia das infecções sexualmente transmissíveis em um complexo penitenciário no Nordeste brasileiro

Beatriz Santos Pereira, Bruna Santana Cruz,Glícia Pâmela Santos de Gois, Natália Oliveira Trindade, Giovanna dos Santos Andrade, Renata Emmanuelle Dória Almeida, Geferson Messias Teles Vasconcelos,Marco Aurélio de Oliveira Góes,Caíque Jordan Nunes Ribeiro,Shirley Verônica Melo Almeida Lima

Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis(2023)

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摘要
Introdução: As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são consideradas um problema de saúde pública mundial, e a população privada de liberdade é um dos grupos mais vulneráveis, tendo cinco vezes mais chances de ser infectada do que a população em geral. Objetivo: Analisar a epidemiologia das ISTs em um complexo penitenciário no Nordeste brasileiro. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, analítico e transversal, realizado em um complexo penitenciário masculino em Sergipe. Os dados foram coletados por meio de formulário e analisados pelo Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Foram realizados testes rápidos para HIV, sífilis, hepatites B e C em todos que aceitaram participar da pesquisa. Os preceitos éticos foram preservados pela Resolução n. 466/2012. Resultados: Participaram da pesquisa 1.835 internos, dos quais foram rastreados 23 para HIV, 250 para sífilis, 11 para hepatite B e 237 para hepatite C. A prevalência de ISTs foi predominante em pardos e pretos (82,4%), com média de 30,8 anos (DP=8,9), ensino fundamental (71,1%) e residentes da zona urbana (85%). Em relação aos hábitos e às práticas sexuais, 37,1% realizaram tatuagem no complexo penitenciário, 20,1% compartilham lâminas de barbear, 57,9% utilizam o preservativo às vezes, 78,4% referem o uso de bebida alcoólica antes ou durante as relações sexuais e 73,6% confirmaram já ter feito a utilização de drogas em algum momento da relação sexual. No tocante conhecimento, 67,9% acreditam que HIV e AIDS são a mesma coisa, 56,6% afirmaram que a transmissão das ISTs ocorre por meio da picada do mosquito, 60,7% que ocorre por meio do beijo e 61,5% informaram que nunca realizaram testes rápidos ou laboratoriais para ISTs. Conclusão: Os fatores como baixa escolaridade, realização de tatuagens no complexo e utilização de álcool e drogas nas relações mostraram-se mais prevalentes, fato que sugere alto risco para desenvolvimento de ISTs. A baixa testagem para IST nessa população salienta uma preocupação coletiva com a saúde, sobretudo quanto a quebra da cadeia de transmissão e o diagnóstico precoce.
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