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DOENÇA RESIDUAL MENSURÁVEL POR CITOMETRIA DE FLUXO MULTIPARAMÉTRICA É VIÁVEL E DETERMINA RISCO PROGNÓSTICO DINÂMICO EM PACIENTES DE UMA COORTE BRASILEIRA DE LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA

Hematology, Transfusion and Cell Therapy(2023)

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摘要
O monitoramento da Leucemia Mieloide Aguda (LMA) é uma estratégia de avaliação prognóstica para identificar Doença Residual Mensurável (DRM). Indica-se o estudo de DRM por métodos moleculares em casos com mutações NPM1 /translocações tipo core-binding fator; mas a citometria de fluxo multiparamétrica (CFMP) é aplicável a mais de 90% das LMAs e preditora do sucesso terapêutico. Diante da escassez no acesso a métodos moleculares em países em desenvolvimento, um protocolo de determinação de DRM na rotina laboratorial é uma necessidade não atendida. Objetivamos implantar um protocolo de DRM por CFMP para LMA e avaliá-lo quanto à sua eficiência e como fator prognóstico adicional à estratificação de risco clássica. Foram incluídos 191 pacientes com LMA de novo ou secundária à síndrome mielodisplásica, entre 18 e 65 anos (09/2015 a 02/2023), com remissão morfológica completa após tratamento com 1 ou 2 ciclos de indução (ciclo 1:3 dias de daunorrubicina 60 mg/m2 e 7 dias de citarabina 200 mg/m2; ciclo 2:3 dias de daunorrubicina 60 mg/m2 e 6 dias de citarabina 1 g/m2 2x/dia). Na Consolidação foi administrada no ciclo1:citarabina 1 g/m2 2x/dia, 6 dias e no ciclo2: idem 1 ou transplante de Medula Óssea (MO) autólogo com condicionamento BuCy. Os pacientes foram estratificados (ELN2017*-exceto mutações TP53 ou ASXL1) de acordo com cariótipo, testes moleculares e coleta de dados clínicos. As DRMs 1, 2 (Pós-indução) e 4 (Pós consolidação), foram avaliadas com: CD45, CD34, CD117, CD33, CD38, CD19, CD123, CD7, CD56, CD13, CD11b, CD14, CD64, CD300e, CD15, CD133 e HLA-DR. Utilizamos a abordagem de LAIPs e DfN, comparando dados de MO saudável e diagnóstico e sendo DRM+ a frequência de células em CD45+ ≥ 0,1% (mínimo 1 fenótipo anormal). Analisamos Sobrevida Global e Livre de Recaída (SG e SLR) e Incidência Cumulativa de Recaída (ICR) - software R (α = 5%). Não foram encontradas associações entre DRM+ e idade, leucócitos, % de blastos, subtipo morfológico e alterações citogenéticas. Observou-se 21% de DRM+ na DRM1,13% na DRM2 e 12,5 % na DRM4. Na DRM1, a frequência de DRM+ para pacientes de risco baixo, intermediário e alto foi: 46,5%, 33,4%, 20,1% e nas DRMs 2 e 4, 33,4%/ 38,9%/ 27,7% e 48,8%/ 48,8%/ 14,4%, respectivamente. Globalmente as DRMs foram definidas como LAIPs ou DfN em 72,3% e 27,7% das amostras. A expressão de CD56 foi a mais frequente (22%), seguida por alterações em CD34/CD13 (21%) e CD33 (17%). DRMsnegativas foram mais frequentes em pacientes com NPM1mut (DRM1, 69,7%) do que em FLT3-ITD (15,2%). A DRM+ após o 2ºciclo de Indução implicou em maior risco de óbito (HR = 1329 (IC;75,16-235022), p = 0,002), maior ICR (44,5% em 30 meses, p = 0,033) e menor SG (4,4 meses, p = 0,018) no risco intermediário. A detecção de DRM+ não se associou aos riscos favorável e alto. Nossos achados demonstram a padronização da DRM por CFMP em uma população brasileira com tratamento único reprodutível usando painel racional com número limitado de marcadores. A detecção de fenótipos ao diagnóstico (LAIP) é mais útil do que os fenótipos semelhantes a DfN, embora sua combinação tenha validado o tubo proposto como “consenso”, aplicável a todos os casos a despeito do fenótipo inicial. Em pacientes de risco intermediário, o resultado da DRM por CFMP se mostrou fator de risco independente para SG. Sendo este grupo correspondente à cerca 1/3 dos casos, comumente com cariótipo normal e desfechos variáveis, a identificação de fatores prognósticos adicionais e dinâmicos tem grande utilidade e pode guiar as decisões terapêuticas. Por fim, a identificação dos fenótipos de DRM definidos neste protocolo pode contribuir na busca por alvos terapêuticos para erradicação das células leucêmicas resistentes.
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