Frequência, características clínicas e gravidade dos subtipos de a e b do vírus sincicial respiratório entre crianças hospitalizadas em botucatu

Tatiana de Campos Melo,Karen Ingrid Tasca, Ana Júlia Tavares, Luiz Guilherme Alonso Costa, Micheli Pronunciate,Joelma Gonçalves Martin,Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza, Guilherme Targino Valente,Rejane Maria Tommasini Grotto

Brazilian Journal of Infectious Diseases(2023)

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摘要
Introdução/objetivo: O vírus sincicial respiratório humano (VSR) é a causa mais comum de doenças respiratórias graves em crianças, principalmente nos cinco primeiros anos de vida, sendo um problema de saúde pública recorrente ano a ano. Este estudo propõe avaliar as diferenças na evolução clínica da população pediátrica hospitalizada, de acordo com a infecção pelo genótipo A ou B do VSR. Métodos: Amostras de swab naso/orofaríngeo coletadas de crianças de 0 a 6 anos hospitalizadas no Hospital das Clínicas de Botucatu, de janeiro a abril de 2023 foram processadas por RT-PCR seguida de hibridização capaz de detectar 24 patógenos respiratórios. Das amostras avaliadas, foram identificados 35 casos de VSR. Para análise dos dados clínicos obtidos do prontuário médico dos pacientes, foram realizadas associações pelo Teste Qui-Quadrado, comparação de médias por Teste Gamma, Teste T e Poisson, além de correlação de Pearson e análise fatorial múltipla (MFA). Resultados: Foram avaliadas 24 (68,6%) crianças infectadas pelo VSR-A e 11 (31,4%) pelo VSR-B. Os sintomas mais frequentes foram tosse (88,6%) e dispneia (68,6%). Apesar da maioria das crianças (64,5%) apresentar saturação de O2 normal, 13 (37,1%) necessitaram de unidade de terapia intensiva, sendo que para apenas 1 (2,9%) houve intubação orotraqueal e nenhuma veio a óbito. Em raio-X, verificou-se uma hiperinflação pulmonar na maioria dos casos (74%). Não houve associação entre estas variáveis com os subgrupos virais. Analisando os 35 pacientes conjuntamente via MFA em função da idade, observou-se uma relação entre temperatura, plaquetas, leucócitos, bastões e proteína C reativa (PCR). Na comparação das médias, as crianças com o VSR-B eram mais velhas (8,0 ± 6,3 vs 20,1 ± 22,7 meses, p = 0,004), tiveram maior tempo de hospitalização (7,4 ± 3,3 vs 10,1 ± 6,7 dias, p = 0,015), menor número de plaquetas, linfócitos e monócitos, além de médias mais elevadas de PCR (1,6 ± 1,5 vs 4,4 ± 4,0, p = 0,001). Ademais, a PCR mostrou correlação positiva com a porcentagem de eosinófilos (p = 0,008) neste mesmo grupo. Conclusão: Apesar de crianças com o VSR-A serem mais novas e, em teoria, as mais susceptíveis a um pior prognóstico, e do subtipo A parecer ser mais patogênico segundo a literatura, foi observado, na prática, que aquelas infectadas pelo VSR-B foram mais acometidas na hospitalização, pois apresentaram maiores indicadores de inflamação e permaneceram internadas por um período maior.
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crianças hospitalizadas em botucatu
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