Rastreamento e tratamento precoce por mucosectomia das lesões malignas e pré-malignas colorretais

Alysson Gabriel Araújo Correia,Rafaela Lima Camargo, Flávio Heuta Ivano, José Fernando Sens Júnior

COORTE - Revista Científica do Hospital Santa Rosa(2022)

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摘要
Introdução: O câncer colorretal, é a segunda neoplasia mais comum em mulheres e a terceira em homens. A colonoscopia permite a detecção e remoção de adenomas (lesões pré-neoplásicas) podendo reduzir a incidência de CCR, fazendo parte da prevenção secundária. A técnica utilizada para a mucosectomia varia de acordo com as características da lesão, mas o objetivo é ressecar toda a lesão, evitando a recorrência ou tecido residual. Carecem estudos para avaliação de reincidência e melhor timing de controle pós-mucosectomias em nosso país. Objetivos: Avaliar as ressecções de lesões colorretais realizadas por mucosectomia em exames de colonoscopia em um hospital de CuritibaPR de pacientes que realizaram pelo menos duas colonoscopias, observar a incidência e tipo histológico das lesões encontradas bem como apresentar a evolução desses pacientes: taxa e intervalo de reincidência de lesões polipoides adenomatosas pós-mucosectomia bem como morbidade do procedimento. Materiais e Método: Trata-se de estudo observacional longitudinal retrospectivo através da análise de prontuários dos pacientes que realizaram colonoscopia no Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital Sugisawa em Curitiba-PR, Brasil, no período de 01/01/2013 a 01/01/2019, compreendendo um intervalo total de 6 anos. Foram incluídos neste estudo pacientes com idade ≥ 18 anos que realizaram colonoscopia e foram submetidos ao procedimento de polipectomia. Restringindo-se aqueles que realizaram um novo exame dentro do período do estudo citado acima. Foram observados dados epidemiológicos, histológicos e endoscópicos. Os dados foram coletados e armazenados em uma planilha do Microsoft Excel e analisados com o auxílio do próprio Excel e do programa computacional SPSS v.22.0. A revisão da literatura sobre o tema em estudo foi realizada em plataformas como o Google acadêmico, Scielo e Pubmed. Resultados: No estudo foram incluídos 216 atendimentos, sendo que 65,28% pertenceram ao sexo feminino e 34,72% ao masculino. A idade média dos participantes foi de 61,8 anos (21-90). As lesões encontradas localizavam-se principalmente no cólon ascendente (35,19%) e transverso (17,59%) e a maioria tinha entre 11 e 20mm (59,72%). As principais lesões na colonoscopia inicial foram adenomas (77,7%), sendo o tipo histológico mais comum o tubular (50,73%), tanto em homens (20,98%) quanto em mulheres (29,76%). O segundo tipo mais encontrado foi o adenoma serrilhado (20,98%) seguido pelo adenocarcinoma tubular (3,9%). Para ressecção das lesões, a técnica em bloco representou cerca de 60% delas. Aproximadamente 7,5% dos procedimentos de colonoscopias apresentaram complicações, dentre elas 81,25% corresponderam a sangramentos. Nos exames de controle, não foram encontradas recidivas visíveis em aproximadamente 81% das colonoscopias. Comparando as taxas de recidivas no anatomopatológico por técnica de ressecção, a em bloco apresentou menores taxas de recidiva do que a piecemeal. Considerações Finais: Apesar do maior número de complicações, a ressecção em bloco apresenta maiores taxas curativas apresentando menor taxa de recidiva quando comparada com a polipectomia piecemeal. Dessa forma reforça-se que o timing de controle deve ser individualizado de acordo com o tipo histológico da lesão encontrada no exame de rastreamento, bem como no tamanho e técnica utilizada na polipectomia. Sugere-se que seja realizada uma colonoscopia de controle dentro do primeiro ano após a ressecção.
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