Profilaxia pós-exposição (pep) de risco à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (hiv) em tempos de covid-19: um estudo comparativo

Marcus Vinicius Camargo Prates,Gerusa Maria Figueiredo

The Brazilian Journal of Infectious Diseases(2022)

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摘要
Descrever a frequência da procura da Profilaxia Pós-Exposição não ocupacional (nPEP), tanto ao longo da pandemia de COVID-19 no ano de 2020 quanto no mesmo período do ano anterior, e a situação da perda de acompanhamentos de indivíduos expostos iniciados à nPEP em um determinado serviço de saúde nestes mesmos períodos. Pesquisa quantitativa com delineamento observacional de coorte retrospectivo de março de 2019 a agosto de 2019 e de março de 2020 a agosto de 2020. O critério de inclusão no estudo foi ter sido assistido na nPeP no Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS - São Paulo (CRT-DST/AIDS). A coleta se deu com dados secundários de prontuários eletrônicos. O instrumento de coleta foi composto por treze variáveis, sendo a de desfecho a adesão ao tratamento, estabelecida como o retorno para a testagem do HIV em até 90 dias. Para avaliar os fatores associados à adesão à profilaxia, foi utilizado o teste qui-quadrado e o teste exato de Fischer. De março a agosto de 2019 foram dispensadas 1206 nPEP, enquanto no mesmo período do ano de 2020 foram dispensadas 709 nPEP, representando uma redução de aproximadamente 41,2% na dispensação de medicamentos antirretrovirais. Destas, foram registradas como recorrentes 58 (4,81%) nPEP em 2019, e 74 (10,4%) nPEP em 2020, representando um aumento no número de nPEP dispensadas de forma recorrente. Das restantes, foi notada a ausência de dados necessários para posteriores análises de adesão ao tratamento em 75 casos para 2019 e 33 casos em 2020. Assim, foi analisada a adesão ao tratamento de nPEP em 1073 casos em 2019 e 602 em 2020. A adesão ao tratamento em 2019 foi de 8%, já em 2020, 9%. Tanto para 2019 como para 2020, as análises apontaram que a maioria dos pacientes possuíam perfis similares. Todavia, para o período de 2019, foi possível observar associação entre adesão à nPEP e: uso de PEP anteriormente 2 ou mais vezes (p = 0,017); fonte de exposição profissionais do sexo (n = 0,0016); exposição receptiva com uso de preservativo (n = 0,00715). Já em 2020, tivemos associações entre a adesão à nPeP e: se identificar heterossexual (n = 0,0183); uso de PEP anteriormente 2 ou mais vezes (p = 0,0065); fonte de exposição profissionais do sexo (n = 0,0439). Observou-se impacto significativo da pandemia na procura pela nPeP, com redução de mais de 40% na procura pela nPEP em 2020 em comparação ao ano anterior. Mas também baixos índices de adesão à nPEP nos dois anos estudados.
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